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Novembro
passou demasiado rápido...ou será que foi só de mim?
Novembro
teve dias de sol e de calorzinho que nem parecia que estávamos no
pico do Outono. Deu para desfrutar do sol e das esplanadas. Em
contrapartida, também houve dias em que o tempo mais frio se fez
sentir, o que até me agradou, uma vez que pude, finalmente, tirar
roupas giras cá para fora. Já tinha saudades das botas, das saias
com collants, dos lenços e dos casacos mais quentinhos.
Em
Novembro, estive em Lisboa e no Porto. Em Lisboa, visitei o Village
Underground, um lugar com um conceito muito original e interessante,
onde autocarros foram transformados em cafés e estão interligados
numa estrutura que, assim de repente, faz lembrar um parque infantil.
Ainda parei no Lx Factory, que, por acaso, é um dos lugares em
Lisboa onde mais gosto de ir, por ser tão alternativo e artístico,
para uma fatia do melhor bolo de chocolate do universo – o do
Landeau. E passeei ao sol no Parque das Nações, outro dos meus
lugares favoritos, onde fiz uma pausa num café do qual ouvi falar
aqui no mundo dos blogs, que, apesar da enorme variedade de chás e
de tipos de café, era bastante calmo e nada concorrido.
Quanto
ao Porto, acho que quem seguia o meu antigo blog faz ideia do lugar
especial que esta cidade ocupa no meu coração, pelo que me soube
tão bem voltar e caminhar pelas ruas que passei a conhecer tão bem.
Passar
um par de dias nestas duas cidades fez-me apreciar mais o Outono e
descobrir os seus encantos, algo que escrevi com algum detalhe noutra publicação. Algo que achei mesmo bonito de ver foram as árvores
com as folhas nos tons outonais e os passeios e os jardins cheios de
folhas secas a cobrir o caminho. Parecia uma criança a ver estas
coisas pela primeira vez.
Fui
ao Starbucks nas duas cidades. Adoro o Starbucks, não só pelas
bebidas e pelos bolos, mas também pelo ambiente, que acho tão
acolhedor e confortável, pelo que raramente deixo escapar a
oportunidade de lá ir. As bebidas de Natal estão deliciosas – e
ainda não foi este ano que experimentei o Pumpkin Spice Latte.
Continuei
a desenhar, a experimentar novas técnicas e materiais e a evoluir
devagarinho mas constantemente. Fiz algo que já tinha em mente há
algum tempo: criei uma página no Instagram para partilhar estes meus
trabalhos. Ainda é uma página (muito) bebé e nem sei se vai dar em alguma coisa ou se me vai levar a algum lado, mas, até lá, vou continuando a produzir e a praticar. Tive uma certa dificuldade em arranjar-lhe um nome –
porque dar nomes às coisas é sempre um problema para mim –, mas
acabei por lhe chamar The Handwriting Lady, até porque a
escrita à mão sempre fez parte de mim. E a minha letra é bonita,
modéstia à parte.
Fui
ao cinema com uns amigos ver o Bohemian Rhapsody, um filme do
qual nunca pensei vir a gostar tanto e que me fez sair da sala com um
sorriso na cara. E, depois, ainda houve direito a um jantar de pizza
entre nós três.
Retomei
Grey's Anatomy, de tal maneira que já vi todos os episódios
que havia para ver e agora tenho que esperar nem sei até quando para
poder ver os próximos. É mau, não só porque nunca gostei destes
hiatos, mas também porque estou mesmo curiosa em relação ao que
poderá acontecer a seguir.
Comecei
a ler a série Sevenwaters, que me despertou curiosidade por
me parecer ser a saga mais famosa ou a mais bem-sucedida de Juliet
Marillier. Já li uma trilogia desta autora e tornei-me sua fã
devido à sua forma de escrever e de contar histórias. Acho que
posso dizer que, considerando os livros escritos por mulheres que já
li, Juliet Marillier é a minha autora de eleição. Até agora, este
primeiro volume de Sevenwaters não me está a desiludir. Pelo
contrário, já estou a adorar a história. Aquela dinâmica e a
relação entre os membros da família da história conquistou-me
logo no início.
Foi
lançada uma nova música dos Cellar Darling, na qual fiquei viciada.
Ouvi-a várias vezes por dias seguidos e ela não me saía da cabeça.
Chama-se Insomnia e é uma masterpiece. É um som tão
diferente do trabalho anterior da banda, num estilo progressivo e
algo psicadélico. Estranho ao princípio, mas tão bom depois, e
torna-se ainda melhor quanto mais se ouve – pelo menos no meu caso,
pois gosto de músicas que conjugam como que vários estilos
diferentes em toda a sua extensão; é quase como se estivessem
divididas em várias partes. E, quando li a letra, fiquei ainda mais
fascinada. Masterpiece, ponto. Não há mais nada a dizer.
Em
Novembro, mantive a minha espécie de rotina habitual, mas também
tive momentos em que me senti em baixo, novamente com as dúvidas, as
confusões e as preocupações a vir à tona. Não que estas coisas
sejam dignas de registo. Mas o que importa é que houve pessoas e
conversas que me tranquilizaram e me fizeram sentir melhor. E isso
foi bom, e foi importante para mim.
Neste
mês de Dezembro, em vez da habitual publicação a recordar o melhor
do mês, vou recordar o ano inteiro e fazer um balanço do mesmo.
Afinal, o final de Dezembro é a altura de excelência para se fazer
isso mesmo. Veremos se consigo encontrar dezoito coisas que
aconteceram neste ano dezoito.
Foi um mês em cheio!
ResponderEliminarAi tens de provar o pumpkin spice latte, não podes deixar escapar para o ano :p