01/11/18

Coisas boas do mês - Outubro de 2018

Via We Heart It.

Outubro foi um mês algo estranho, talvez por ter sido um pouco diferente.

E digo diferente porque foi mais rotineiro. Por um lado, isto de ter sido rotineiro fez com que este mês fosse mais dentro da normalidade – se bem que a minha situação está um pouco longe de ser considerada “normal” –, e, por outro, fez com que não houvesse tantos momentos especiais e com que os dias fossem muito semelhantes.


Como já tinha dito numa outra publicação, criei uma rotina, e isto fez-me bem. O facto de este mês ter sido rotineiro não foi propriamente mau; apenas foi diferente, pois já não estava habituada a isto, a ter uma rotina – ainda que não convencional. Mas gostei disto; foi um diferente no bom sentido. Fez-me bem criar estes hábitos, e acho que me está a fazer bem mantê-los. Porque, assim, não me sinto tão em baixo nem tão inútil.

Penso que o ponto mais alto deste mês, no entanto, foi o facto de ter tirado o aparelho. Três anos e meio depois, fiquei oficialmente sem ferrinhos nos dentes superiores – os inferiores ainda estão sob tortura. 

Foi tão estranho ver-me ao espelho nas primeiras vezes, e mais estranho ainda foi lavar os dentes nas primeiras vezes – parecia que a escova deslizava (agora apercebo-me da força que fazia para lavá-los quando o aparelho ainda lá estava). Foi tão estranho ver-me com um sorriso “perfeitinho”, e até os meus próprios dentes me pareceram tão grandes. Demorei um pouco a habituar-me, confesso. Ainda estive algum tempo com sorriso metálico. E é tão bom agora poder sorrir livremente e não ter aquela preocupação de ficar com comida presa nos ferrinhos – agora só os de baixo é que me chateiam. Só não é bom estar constantemente com o aparelho de contenção, mas até isto está a tornar-se hábito e nem é assim tão mau.

Houve outras pequenas coisas boas este mês.

Continuei a ver This Is Us, que estou a adorar, e já terminei a segunda temporada.

Passei uma tarde quentinha de sol a ler na praia, que me soube mesmo bem – já disse o quanto gosto de estar por minha conta?

Passei uma outra tarde solarenga em Belém, durante um fim-de-semana que passei em Lisboa, da qual também gostei bastante. Foi tão bom passear ao sol e ir ao Starbucks tomar uma bebida dos céus: o Pumpkin Spice Frappuccino. O que eu queria mesmo era o Latte, mas o calor obrigou-me a mudar de ideias.


Descobri uma banda chamada Veridia – porque me foi feita publicidade a tal –, que não tem absolutamente nada a ver com qualquer outra banda ou género musical que ouço, mas cujas músicas me ficaram no ouvido. E gostei delas, confesso. São estranhas para mim, mas são giras. E ainda me pergunto como gostei delas.

Ouvi os novos álbuns de Halestorm e Breaking Benjamin, sendo que o primeiro está espectacular – e vou ter que o ter no meu carro – e o segundo continua dentro do mesmo registo a que a banda já me habituou, mas também está bastante bom – e quero destacar a minha música favorita do álbum, The Dark Of You, que já esteve em repeat aqui para estes lados e que é tão, tão bonita.

Mas, por falar em músicas bonitas, ouvi, por recomendação do YouTube – acho eu? – a música dos Kamelot com a vocalista dos Delain – que eu a-do-ro; é a minha girl crush (ou uma delas, vá) –, Under Grey Skies. E, oh meu deus, fiquei tão viciada nesta música. Ainda estou, aliás. É tão linda. Faz-me lembrar uma canção de um musical ou de um filme da Disney. Aliás, o que quero dizer é que é o tipo de música que se enquadraria na perfeição num musical ou num filme de animação. Fiquei mesmo apaixonada por ela, de tal maneira que até desenhei uma frase, que achei tão bonita e poderosa, da letra, logo no dia a seguir a ouvi-la pela primeira vez:


Por falar em desenho, fiz diversos esboços este mês. Mas a grande maioria ainda não passou disso mesmo, de esboços, e isto porque ainda estou à espera de parte do material que encomendei. A outra parte do material que encomendei já está em minha posse, e já tive oportunidade de o testar. Tratam-se de brush pens coloridas e solúveis em água, com as quais se podem fazer coisas super giras. Esta foi a minha primeira experiência:

Reconheço algumas falhas e alguns aspectos que preciso de melhorar, e também reconheço que ainda tenho muito que praticar – ainda tenho algum medo de usar estas canetas, simplesmente porque não posso apagar o que escrever com elas, daí que não me posso enganar e que cada tracinho tem que ser perfeito. No entanto, acho que, para primeira experiência, não me saí assim tão mal.

Outubro também foi sinónimo de festa do cinema, e eu, assim que soube dela, não resisti em aproveitar. Fui ver A Star Is Born, do qual gostei mesmo, mesmo muito. Não tinha expectativas nenhumas e nem sequer conhecia a banda sonora – que é fantástica. E adorei. E foi tão bom vê-lo no cinema, pois, em algumas cenas, quase senti que estava num concerto. Até fiquei com saudades de ir a um concerto depois de ver o filme. Não sei se isto é normal, mas espero que alguém entenda a minha dor.

Uma outra coisa que aconteceu este mês foi o facto de eu ter começado a pensar mais, e um pouco melhor, em mim e no meu futuro, em termos profissionais. No entanto, e como acontece sempre, pensar nestas coisas traz-me sempre dúvidas e incertezas. É por isso que nem sei se isto é considerado bom ou se é apenas mais um devaneio e mais uma ideia sem pernas para andar; e, por essa razão, não me vou adiantar mais.

2 comentários:

  1. Gosto tanto do Pumpkin Spice Lattle. Quando voltou a aparecer fui logo beber um ahah.
    Quando vieres a Lisboa com tempo temos de nos encontrar ♥ eu ia adorar!

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    1. Ainda não foi este ano que o experimentei, ahah xD
      Oh, isso seria mesmo giro ^^

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