Via We Heart It. |
Outubro
foi um mês algo estranho, talvez por ter sido um pouco diferente.
E
digo diferente porque foi mais rotineiro. Por um lado, isto de
ter sido rotineiro fez com que este mês fosse mais dentro da
normalidade – se bem que a minha situação está um pouco longe de
ser considerada “normal” –, e, por outro, fez com que não
houvesse tantos momentos especiais e com que os dias fossem muito
semelhantes.
Como
já tinha dito numa outra publicação, criei uma rotina, e isto
fez-me bem. O facto de este mês ter sido rotineiro não foi
propriamente mau; apenas foi diferente, pois já não estava
habituada a isto, a ter uma rotina – ainda que não convencional.
Mas gostei disto; foi um diferente no bom sentido. Fez-me bem criar
estes hábitos, e acho que me está a fazer bem mantê-los. Porque,
assim, não me sinto tão em baixo nem tão inútil.
Penso
que o ponto mais alto deste mês, no entanto, foi o facto de ter
tirado o aparelho. Três anos e meio depois, fiquei oficialmente sem
ferrinhos nos dentes superiores – os inferiores ainda estão sob
tortura.
Foi tão estranho ver-me ao espelho nas primeiras vezes, e
mais estranho ainda foi lavar os dentes nas primeiras vezes –
parecia que a escova deslizava (agora apercebo-me da força que fazia
para lavá-los quando o aparelho ainda lá estava). Foi tão estranho
ver-me com um sorriso “perfeitinho”, e até os meus próprios
dentes me pareceram tão grandes. Demorei um pouco a habituar-me,
confesso. Ainda estive algum tempo com sorriso metálico. E é tão
bom agora poder sorrir livremente e não ter aquela preocupação de
ficar com comida presa nos ferrinhos – agora só os de baixo é que
me chateiam. Só não é bom estar constantemente com o aparelho de
contenção, mas até isto está a tornar-se hábito e nem é assim
tão mau.
Houve
outras pequenas coisas boas este mês.
Continuei
a ver This Is Us, que estou a adorar, e já terminei a segunda
temporada.
Passei
uma tarde quentinha de sol a ler na praia, que me soube mesmo bem –
já disse o quanto gosto de estar por minha conta?
Passei
uma outra tarde solarenga em Belém, durante um fim-de-semana que
passei em Lisboa, da qual também gostei bastante. Foi tão bom
passear ao sol e ir ao Starbucks tomar uma bebida dos céus: o
Pumpkin Spice Frappuccino. O que eu queria mesmo era o Latte, mas o
calor obrigou-me a mudar de ideias.
Descobri
uma banda chamada Veridia – porque me foi feita publicidade a tal
–, que não tem absolutamente nada a ver com qualquer outra banda
ou género musical que ouço, mas cujas músicas me ficaram no
ouvido. E gostei delas, confesso. São estranhas para mim, mas são
giras. E ainda me pergunto como gostei delas.
Ouvi
os novos álbuns de Halestorm e Breaking Benjamin, sendo que o
primeiro está espectacular – e vou ter que o ter no meu carro –
e o segundo continua dentro do mesmo registo a que a banda já me
habituou, mas também está bastante bom – e quero destacar a minha
música favorita do álbum, The Dark Of You, que já esteve em
repeat aqui para estes lados e que é tão, tão bonita.
Mas,
por falar em músicas bonitas, ouvi, por recomendação do YouTube –
acho eu? – a música dos Kamelot com a vocalista dos Delain – que
eu a-do-ro; é a minha girl crush (ou uma delas, vá) –,
Under Grey Skies. E, oh meu deus, fiquei tão viciada nesta
música. Ainda estou, aliás. É tão linda. Faz-me lembrar uma
canção de um musical ou de um filme da Disney. Aliás, o que quero
dizer é que é o tipo de música que se enquadraria na perfeição
num musical ou num filme de animação. Fiquei mesmo apaixonada por
ela, de tal maneira que até desenhei uma frase, que achei tão bonita e poderosa, da letra, logo no dia a seguir a ouvi-la pela primeira
vez:
Por
falar em desenho, fiz diversos esboços este mês. Mas a grande
maioria ainda não passou disso mesmo, de esboços, e isto porque
ainda estou à espera de parte do material que encomendei. A outra
parte do material que encomendei já está em minha posse, e já tive
oportunidade de o testar. Tratam-se de brush pens coloridas e
solúveis em água, com as quais se podem fazer coisas super giras.
Esta foi a minha primeira experiência:
Reconheço
algumas falhas e alguns aspectos que preciso de melhorar, e também
reconheço que ainda tenho muito que praticar – ainda tenho algum
medo de usar estas canetas, simplesmente porque não posso apagar o
que escrever com elas, daí que não me posso enganar e que cada
tracinho tem que ser perfeito. No entanto, acho que, para primeira
experiência, não me saí assim tão mal.
Outubro
também foi sinónimo de festa do cinema, e eu, assim que soube dela,
não resisti em aproveitar. Fui ver A Star Is Born, do qual
gostei mesmo, mesmo muito. Não tinha expectativas nenhumas e nem
sequer conhecia a banda sonora – que é fantástica. E adorei. E
foi tão bom vê-lo no cinema, pois, em algumas cenas, quase senti
que estava num concerto. Até fiquei com saudades de ir a um concerto
depois de ver o filme. Não sei se isto é normal, mas espero que
alguém entenda a minha dor.
Uma
outra coisa que aconteceu este mês foi o facto de eu ter começado a
pensar mais, e um pouco melhor, em mim e no meu futuro, em termos
profissionais. No entanto, e como acontece sempre, pensar nestas
coisas traz-me sempre dúvidas e incertezas. É por isso que nem sei
se isto é considerado bom ou se é apenas mais um devaneio e mais
uma ideia sem pernas para andar; e, por essa razão, não me vou
adiantar mais.
Gosto tanto do Pumpkin Spice Lattle. Quando voltou a aparecer fui logo beber um ahah.
ResponderEliminarQuando vieres a Lisboa com tempo temos de nos encontrar ♥ eu ia adorar!
Ainda não foi este ano que o experimentei, ahah xD
EliminarOh, isso seria mesmo giro ^^