Agosto foi um mês diferente, no sentido em que soube, realmente, a verão. Permiti-me relaxar, colocar o stress e a ansiedade em pausa e desfrutar.
Fui, finalmente, à praia e mergulhei no mar pela primeira vez este ano – sim, foi só em Agosto…nunca, em toda a minha vida, o primeiro banho de mar do ano tinha sido tão tarde! Eu convenci-me de que estava cansada de praia, mas acho que a verdade é que já não me lembrava do quanto gostava de mergulhar no mar e da sensação tão boa de leveza e liberdade que ele me traz. Mergulhei no mar não apenas na praia mais próxima de casa, como também noutras praias e noutras zonas balneares que desconhecia e que são autênticos tesouros escondidos, lugares com uma paisagem incrível onde o mar cristalino se encontra com formações rochosas tão bonitas e majestosas, que é como se estivesse noutro país.
Mas, para mim, verão não se resume a praia, pelo que não faltaram momentos dignos desta altura do ano. Almoços em esplanadas, alguns deles com vista para o mar. Um trilho pedestre. Piqueniques românticos. Leituras no parque da cidade, à sombra das árvores. Um serãozinho em casa de uma amiga. Um cozido à portuguesa em família, tipicamente confeccionado com o calor da terra. Bons e agradáveis convívios.
O aniversário do R. foi celebrado com uma tarde de piquenique à beira de uma lagoa e com um jantar na pizzaria italiana que conheci no mês passado. E o da minha irmã com uma festa na piscina e um convívio que perdurou. Eu e o R. também passámos juntos o dia em que celebrámos mais um mês de namoro. Foi um dia tão bom. Ele ofereceu-me flores, passeámos de mãos dadas junto a uma lagoa, almoçámos à sombra de uma árvore, pusemos os pés na água – que estava tão apetecível –, tirámos fotografias e fomos um pouco à praia. Fizemos uma caminhada junto ao mar antes e depois do jantar, da praia ao restaurante e vice-versa. A caminhada de regresso soube-me especialmente bem, depois de comer e na frescura da noite. Junto à praia, contemplámos o céu estrelado. Estava tão bonito, sem qualquer nuvem. Acho que nunca tinha visto um céu tão estrelado.
Para além dos dias e dos momentos dignos de verão, continuei a desenhar. Desleixei-me um bocado na questão do exercício físico, mas as vezes em que o fiz souberam-me mesmo bem. E vi alguns filmes, sendo que os meus preferidos foram Interstellar – que já estava há meses para ver –, The Great Gatsby e Whisper of the Heart.
Depois deste mês e de todos estes momentos, concluo que já não me lembrava do quanto gostava do verão. Porque existiram dias mesmo assim, com bom tempo, que me souberam a autênticos dias de verão, autênticos dias de férias, em que não existia qualquer preocupação. Mas, apesar de estar com as baterias recarregadas, com o começo de Setembro sinto novamente o stress e a ansiedade à espreita e a baterem-me à porta de vez em quando…
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