Fiquei sem saber o que dizer. Por um lado, era óbvio que queria aceitar encomendas e fazer produtos personalizados para outras pessoas – era o meu grande objectivo! Mas, por outro, eu nunca tinha feito aquilo antes. Não sabia se os meus produtos podiam já ser considerados dignos de serem vendidos. Achava que tinha muito mais a aprender e a aperfeiçoar antes de tornar a questão das encomendas algo “oficial”. Era como se eu estivesse à espera de um “momento perfeito” inexistente para anunciar que estava a aceitar encomendas e que estava pronta a colocar o meu trabalho no mundo, fora das minhas portas. Percebi o quanto estava a ser tola ao pensar nestes entraves, e aceitei. Fiz a caixa com todo o gosto, demorando todo o tempo que foi necessário, mantendo a moça – a minha primeira cliente! – a par de todo o processo; gostei bastante de fazer a caixa, de ver o resultado final e de saber que, tanto ela como a amiga, tinham-na adorado.
Este primeiro pedido foi como que um “empurrão” para não continuar à espera de um momento perfeito em que eu pense que já aprendi, pratiquei e aperfeiçoei o suficiente e que considere o meu trabalho digno de ser mostrado e vendido. Porque, na verdade, eu continuarei sempre a aprender, a melhorar e a evoluir. Eu sei que farei melhores trabalhos com o passar dos anos. A evolução é algo constante. Por isso, não faz sentido continuar a adiar, e este pedido, este “empurrão”, deu-me uma certa confiança para arriscar e ver no que isto vai dar.
Assim sendo…estou, oficialmente, a aceitar encomendas!
E como funcionam?
Através de mensagem privada na minha página do Instagram ou por e-mail (lettersbyrachel[at]outlook.com), o cliente contacta-me com o seu pedido: o produto pretendido – de momento, apenas quadros e caixas, mas outros tipos de produtos virão em breve (lá está, virão mais com o tempo e tenho que começar com pouco) –, respectivas dimensões, a frase ou ilustração (ou um conjunto de frase com ilustração) que deseja e o esquema de cores. Caso o produto seja para oferecer a outra pessoa numa data específica, convém, para além de fazer a encomenda com a antecedência necessária, mencionar este facto no momento do pedido. Tendo em conta que existem inúmeras possibilidades de desenhar uma frase, eu irei, posteriormente, mostrar ao cliente algumas hipóteses possíveis em termos do design, para que ele escolha o que mais lhe agradar e/ou que faça alguma outra sugestão. Quer-se um cliente satisfeito e que o produto fique inteiramente do seu gosto!
E quanto a preços?
Uma vez que cada produto é único, não existem valores fixos. A forma de cobrar que achei mais justa para este tipo de trabalho foi a de cobrar por hora. Isto porque as horas que irei dispensar num trabalho considerado mais simples, como, por exemplo, um pequeno quadro com uma frase só a preto e branco, com um único tipo de letra, não serão as mesmas que, por exemplo, numa ilustração colorida e mais trabalhada. Trabalhos mais complexos geralmente requerem mais material e mais horas investidas. Para além disso, caso necessite de adquirir algum material para elaborar o produto – uma moldura para um quadro, uma caixa para personalizar, ou até mesmo uma caneta específica para determinado trabalho –, este também será contabilizado no preço, tal como o custo dos portes de envio, nas situações em que terá que ser enviado por correio.
Importa também realçar que tratar-se-á de um produto personalizado. É um produto único, que nunca ninguém terá igual, pensado especificamente para aquela pessoa e feito à mão. Estes aspectos elevam o seu valor. E acho que já é tempo de as pessoas darem valor a estes aspectos, e à arte em geral – e de, quem as faz, não ter medo de cobrar por elas. Dão trabalho; são um trabalho como qualquer outro.
Caso estejam interessados num produto personalizado, por favor enviem-me uma mensagem ou um e-mail. E, se não estiverem interessados mas gostarem do meu trabalho, ficarei muito agradecida se o partilharem. Assim poderei chegar a mais pessoas.
Vamos ver como isto correrá.
Desejo-te o maior sucesso! :D
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